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LUTA E UNIÃO ENTRE FORÇA POLICIAIS!


"…No próximo ano (2009), poderá ocorrer no nosso país uma explosão de violência devido, sobretudo, à conjugação de dois factores: desemprego e exclusão social", alertou Sua Exª. o Senhor Procurador-Geral da República, Dr. Fernando Pinto Monteiro.

Como é do conhecimento público tem havido, a uns anos a essa parte, uma falta de coordenação entre as Forças Policiais, que faz com que a eficácia contra a criminalidade fosse menor. A falta de uma visão de conjunto do fenómeno fez com que a forma de o enfrentar tivesse sido parcial e fraccionada. Bom! Mas a chamada "criminalidade violenta", que é aquela que pode atingir qualquer cidadão indistintamente, não está só a aumentar em Portugal, como está a aumentar também na Europa e pelo Mundo. Portanto, temos que nos precaver com essa referida "explosão de violência", que poderá surgir entre nós! Tem-se que pôr de parte, essa conflitualidade existente de actuação, ou seja, essa falta de cooperação e coordenação em operações conjuntas.

A verdade é que a falta de confiança entre os diferentes corpos policiais, é um facto e quase insanável, e a ânsia por interferir nas investigações dos outros está sempre patente. Além do mais, a informação obtida numa investigação, muitas vezes, não é partilhada, nem comunicada aos órgãos base de informação. Há sempre rivalidades. Cada corpo policial quer sempre ganhar a confiança política, agindo mais como polícia de partido do que como polícia judicial. É uma concorrência atroz! Não é razoável que os investigadores, mesmo sendo de corpos diferentes (PJ., PSP. e GNR), actuem sem comunicação e colaboração entre eles. Esse modo de actuar, não garante maior efectividade em cada um dos corpos policiais nem aumenta a independência judicial. A luta contra a Máfia e contra a criminalidade organizada é um combate de todos, é uma tarefa árdua de conjunto. Se conseguissem ultrapassar esses obstáculos burocráticos e conseguissem que os corpos e forças de segurança agissem como um só organismo, com uma verdadeira direcção operativa conjunta, a eficácia contra a delinquência organizada (terrorismo, tráfico de drogas, assaltos à mão armada), seria impressionante. Não se esqueçam das palavras do Sr. Procurador-Geral da República: "...poderá ocorrer uma explosão de violência"! Isso é gravíssimo!

Não é possível combater, com eficiência, essa onda de crimes hediondos, enquanto não existir uma fluidez de informação. Não se esqueçam de um pormenor importante: "cada membro de uma organização criminosa está milimetricamente coordenado com os restantes". Portanto, como é possível que os que têm de fazer-lhes frente não ajam do mesmo modo?

Pensem nisso!

FELIZ ANO NOVO!!

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